Uma tese, seja ela científica ou filosófica, sempre tem as premissas que conduzem à conclusão, ou seja, à tese em si.
Com a Salvação Vicária, não é diferente. Dogmaticamente falando, ela exige apenas o ato passivo de crer em Jesus, de confessar seus pecados a um Sacerdote e, de arrepender-se, para que a Salvação seja conquistada.
Misticamente, entretanto, a situação é diferente.
O ato salvífico do Cristo, a sua encarnação neste planeta, abriu os portais cósmicos de energia para o mesmo; essa seria então, a Salvação Vicária do Cristo, dar-nos uma dose extra de energia cósmica para utilizarmos em nosso proveito.
Isto posto, exige de nossa parte um ato ativo. Qual seria este ato ativo? Utilizarmos esta dose extra de energia, trazida pelo Cristo e despertarmos nossos centros de energia com ela, para que elevando o nível vibratório do corpo físico e psíquico, pudéssemos um dia, ser Iniciados psiquicamente.
Somente com esta dose extra de energia Crística, é que o homem que não cumpre os Dez Mandamentos, com os acréscimos trazidos pelo Sermão da Montanha, pode ser Iniciado. Esta é a Salvação Vicária misticamente falando.
Resta sabermos onde encontrarmos orientação para usarmos a energia que Ieschua trouxe ao planeta.
As Ordens Esotéricas autênticas, todas trazem um plano de desenvolvimento psíquico, com a realização de exercícios esotéricos, para o despertar dos corpos físico e psíquico e lentamente, começar a contatar nosso Eu Interior, que é Deus em nós, e assim, ouvindo-o, dando atenção aos seus inspirados conselhos, paulatinamente, nos elevarmos em caráter.
E o Devoto sincero, como fica?
Naturalmente que terá benefícios com a energia de Ieschua, mas sua evolução será mais lenta, que aquele que conscientemente esforçar-se por despertar seus centros de energia, em uma autêntica Ordem Esotérica.
Todos ganham com Ieschua, uns mais, outros menos, dependendo do esforço de cada um.