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A Ascensão de Jesus - Atos I, 6-11


Para Harvey Spencer Lewis, Primeiro Imperator da Ordem Rosacruz – AMORC para o atual ciclo, Mestre Jesus não morreu na cruz, tendo sido retirado por José de Arimatéia, ainda com vida, fato que descreve em seu livro A Vida Mística de Jesus.

Tendo como verdadeira esta premissa, como explicar a Ascensão de Jesus, narrada em Atos I, 6-11?

O Cristo é uma lenda, um mito que se repete em cada Mestre que se eleva à estatura espiritual de suportar tamanha energia e nível vibratório, sendo assim neste planeta, nesta galáxia, ou em qualquer outro ponto ou dimensão do universo onde habitem homens, ou seja, seres de corpos materiais, onde habite o sopro de vida (Gênesis II, 7).

Cada Mestre que alcance o grau de Cristo, e for incumbido de uma missão publica, a revive totalmente, desde o nascimento de uma virgem, a perseguição de um Rei malévolo, a constituição de um Conselho ou de Doze Discípulos, a crucificação, a ressurreição e finalmente a Ascensão.

No planeta Terra esta lenda foi revivida por Krishna, Hermes, Orfeu, Rama, Jesus, entre tantos outros Mestres que alçaram-se à mesma estatura espiritual e tiveram missão pública.

O objetivo da missão de um Cristo é duplo, ou seja, lembrarmo-nos da graça ou do perdão cósmico, sem o qual o homem nunca se livraria do plano terreno e abrir os portais, fornecendo a energia para transmutarmos nosso corpo físico, psíquico (linga-sharira, corpo vital, astral ou duplo) e o corpo mais interior, de uma energia mais sutil ainda (Símbolos Secretos do Rosacruzes dos Séculos XVI e XVII, página 68).

É preciso que todo o ritual referente ao Cristo fique impresso na mente dos povos a que se dirige, por isto todos os Mestres sofreram de violência, ressuscitaram e ascenderam. Uns morreram por flechadas, outros crucificados em árvore, e por aí vamos.

Se Mestre Jesus não morreu fisicamente, como explicar a Ascensão, uma vez que as Escrituras são verdadeiras?

Para um Mestre, levitar é algo simples, que ocorre sem esforço algum, devido simplesmente à freqüência vibratória de seus corpos, fato este que é transferido aos presentes nas proximidades do Mestre, como demonstrou Jesus em Mateus 14, 22-32.

Jesus então, na ocasião levitou.

Mas e a nuvem que o ocultou dos Discípulos?

Jesus já havia gerado um campo magnético e ocultado-se anteriormente (João 12, 36).

E finalmente, os dois homens de branco são apenas dois Mestres Cósmicos ou Anjos, que se projetaram psiquicamente e complementaram o ritual de Ascensão.

Após os discípulos se afastarem (Atos I, 12-14), Jesus encerrou a harmonização que o fez levitar e o campo magnético que o ocultava; os Mestres encerraram sua projeção e tendo cumprido o último ritual público, completando o mito do Cristo, Jesus retirou-se para a sede secreta da Grande Fraternidade Branca, onde permaneceu até sua morte efetiva.

Isto muda algo? Naturalmente que não? O Cristo é Cósmico, é eterno como Deus, sem princípio e sem fim (Hebreus VII, 3).

Do Cristo vem a salvação e a energia para regenerarmos nossos corpos e um dia, alcançarmos o corpo glorioso (Aos Filipenses III, 20-21).

O Cristo é tudo; sua energia é o maná secreto, o orvalho do céu, a gordura da terra e o mercúrio dos Alquimistas (Apocalipse II, 17 e Gênesis 27, 28).

Num dia longínquo da eternidade Divina, quando estivermos aptos a usar apenas o sétimo corpo, nos alimentaremos apenas do ser espiritual invisível, a sobrenatural carne do Cristo, uma tintura de vida, um penetrante amor ígneo e ser-energia (veja artigo O homem e seus sete princípios; e página 68 dos Símbolos Secretos dos Rosacruzes dos séculos XVI e XVII).


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