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Walt Whitman - XI


Para melhor compreensão deste artigo, solicito que leia antes o artigo Walt Whitman I.

Prece de Colombo

Ergue a voz para Deus (o Sentido Cósmico) em prece, até que respire e banhe-se outra vez em Deus (o Sentido Cósmico) ; que o conhece inteiramente.

O Sentido Cósmico conhece todas as meditações solenes e visionárias do poeta sobre a humanidade; que o poeta devotou-se inteiramente a ele no início e com o passar do tempo, ratificou e manteve todos os votos.

O poeta está repleto do Sentido Cósmico, e todas suas esperanças e planos, tiveram inicio e foram levados adiante com o pensamento firme no Sentido Cósmico.

Do Sentido Cósmico, vieram o anseio, o ardor, a vontade inquebrantável, o comando interior, mais forte que palavras.

O poeta não conhece o fim, que se houver, está no Sentido Cósmico.

Talvez a vida humana, possa gerar conhecimento digno do Sentido Cósmico.

Deus (através do Sentido Cósmico) iluminou a vida do poeta (melhor frase não poderia haver), com um raio de luz, constante e inefável e assim prossegue o poeta descrevendo essa luz rara, inenarrável, que ilumina a própria luz.

Embora o fim possa estar próximo, Tu (o Sentido Cósmico), ao menos o poeta conhece.

Fala o pensamento do Profeta ou delira?

Uma mão divina (o Sentido Cósmico) desvenda os olhos do poeta, e vê várias formas sombrias que sorriem para ele e ouve hinos, que o saúdam.

Um dos mais lindos e mais profundos poemas de Walt Whitman, bem como, um dos mais completos sobre o tema Consciência Cósmica.


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