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Consciência Cósmica (Texto 2)


Alguns casos de Consciência Cósmica presentes na Bíblia Judaíco-cristã

Este magnífico texto religioso, é profícuo não apenas na narração de casos de Consciência Cósmica, como também dos efeitos da mesma no homem que a alcança.

Em todos as descrições desta espécie, há alguns itens comuns, como alguma perturbação física ou até mental momentâneas, ou seja, um pequeno desconcerto ante a magnitude do ocorrido.

O mais notório dos relatos, é a Iniciação de Jesus, conduzida por João Batista, junto ao Rio Jordão, narrado em Mateus, Cap. 3, vs. 13 a 17.

Jesus já possuia, desde antes de sua concepção, um alto grau de Consciência Cósmica, porém, naquela encarnação, alçaria-se ao chamado “Grau Crístico” ou receberia a denominação de “Cristo”, razão pela qual o estágio atingido pelo mesmo, não encontra paralelos, ao menos para nós ocidentais, em termos de sabedoria e poder publicamente demonstrados por um Mestre.

A cerimônia, apesar de simplesmente descrita, é gloriosa e extraordinária, pois permite aos presentes partilharem da mesma, quer pela visão do pássaro que desce sobre o Mestre, quer pela afirmação peremptória do nível do mesmo, pela voz que dizia: “Este é o meu filho amado ...”.

Após o ocorrido, ergue-se Jesus como um Cristo, capaz das maiores demonstrações de Leis Cósmicas, bem como dotado de uma sabedoria profunda, que esforça-se por partilhar com os demais, inclusive tentando explicar o que seria este estado, que chamou de “Reino dos Céus” ou a “vinda do Espírito Santo”.

Outro caso importante, foi o de Paulo, descrito em Atos, Cap. 9, vs. 1 a 18, resultando em tal nível de sabedoria, que o fez praticamente interpretar quase todo o Novo Testamento, exceto ao narrado pelos Evangelistas e algumas outras cartas.

Paulo vê um resplendor de luz o cercar (vs. 3); ouve uma voz a indagar-lhe fatos (vs. 4 a 5); fica atordoado e atônito (vs. 6) e sofre a conseqüência de uma disfunção física temporária, ficando cego (vs. 8).

Por vêzes, devido ao nível a ser alcançado, este fato pode dar-se em um sonho místico, como o de Jacó, narrado em Gênesis, Cap. 28, vs. 10 a 17. O simbolismo emprestado ao sonho, é esmagador, bastando-nos abrir nossa mente para percebê-lo.

Os degraus da escada simbolizam os níveis de Consciência Cósmica que podem ser atingidos (vs. 12); os Anjos de Deus que subiam e desciam por ela, são os Iniciadores, os detentores da Palavra que abre os portais da sabedoria e poder para o Iniciado (vs. 12); e a mensagem, neste caso profética, própria para aquele que a recebe (vs. 13 a 15).

Vê-se, como tentei alertar no primeiro texto, que o recebimento do Espírito Santo, ou a entrada em Consciência Cósmica, não é um simples ato de crença ou de afirmação de alguma autoridade, mas traz requisitos específicos, através dos quais podemos aferir, se houve ou não aludido Batismo ou Iniciação psíquica.

É, vos afirmo, muito mais que algo dependente de um rito, para ser o resultado de esforços concretos e definidos.


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