O Cristo sempre atuou na nossa Cadeia Planetária, senão não teríamos os Templos de Mistérios e as Iniciações, tanto no antigo Egito, como na Grécia e em outros locais.
A Luz jamais seria vista nas Iniciações, não fora o Cristo, que do cósmico, mais precisamente da estrela Sol, sempre derramou seus eflúvios sobre o carente ser humano.
Sempre que em algum texto se fez referência à Luz, não importa se de Dionisos, de Ísis, de Demeter ou de qualquer outro deus, em qualquer parte do nosso planeta, era ao Cristo que se dirigiam.
Após o Cristo ter se unido ao corpo físico, etérico e astral de Jesus, o que mudou foi que sua atuação passou a ser de dentro da própria Terra, o que facilitou enormemente a Iniciação.
A partir daí, as Iniciações puderam ser dadas no próprio sono do candidato, não havendo mais necessidade de toda a preparação que era dada nos templos, para que o Iniciado pudesse se unir à Luz do Cristo.
Se antes a Iniciação era até mesmo perigosa, cercada de sigilo e de cuidados, pois exigia um sono especial, o soma e a intervenção direta do Hierofante, agora, afrouxados os laços entre o corpo físico e o corpo etérico, através do aumento da atividade dos chakras, a Iniciação virá em um Sonho Iniciático.
Ouçamos a evocação de Orfeu no momento da Iniciação e meditemos sobre a quem ele realmente se refere.
“Evoco o sol sobre vossas cabeças.
Ele irá brilhar em vossas almas.
Não é o sol dos mortos.
É a pura luz de Dionisos,
O grande Sol dos Iniciados”.
“Depois do longo circuito das existências tenebrosas,
Saireis afinal do círculo doloroso das gerações,
E vós vos vereis como um só corpo,
Como uma só alma,
Na luz de Dionisos”.
Bibliografia.
BLAVATSKY, Helena P. Verbetes Mistérios de Elêusis e Mistérios Órficos. Glossário Teosófico. São Paulo: Ground, 1995.
LIMA JÚNIOR, José. Seção 4 – Cristo. O Sol dos Rosacruzes. São Paulo: Tachion, 2017.
SCHURÉ, Édouard. Orfeu. Os Grandes Iniciados, Volume II. Rio de Janeiro: Cátedra, 1980.
STEINER, Rudolf. De Jesus a Cristo. São Paulo: Antroposófica, 2007.