Fato facilmente observável em uma reação química é de que o universo material tende ao equilíbrio; todavia, essa mesma tendência ao equilíbrio pode ser observada em nossas emoções, pensamentos, palavras e ações, âmbito de atuação da Lei da Causa e Efeito ou Lei do Carma.
Hermes, em data não conhecida, ensinou.
“É verdadeiro, certo e sem falsidade
Que o que quer que esteja embaixo
É semelhante ao que está acima;
E o que se encontra acima
É igual ao que está embaixo:
Para cumprir-se a Obra maravilhosa” (Tábua de esmeralda. Símbolos Secretos dos Rosacruzes dos Séculos XVI e XVII).
Newton, por sua vez, demonstrou que.
“A toda ação
Corresponde uma reação
De
Mesma intensidade,
Mesma direção
E sentido oposto” (Terceira Lei de Newton).
Como o que está embaixo é semelhante ao que está acima; no plano moral, no plano do atuar humano, a toda ação também corresponde uma reação, nos exatos termos da Lei de Newton.
Esta nada mais é que a Lei do Carma, que é aplicada por elevados seres da Sagrada Hierarquia Celestial. Entre esses seres, que conhecemos por Anjo a Serafim, há os que deliberam e os que executam. Sabemos que a Lei existe, mas não sabemos como é operacionalizada, pois a todo instante o homem age e gera débitos ou créditos perante a Lei.
Qualquer tentativa de exemplificar a ação da Lei é no mínimo temerária, para não usarmos um termo mais duro. Somente os mais elevados Elohim, Anjos, Mestres ou Dhyan-chohan, conhecem a metodologia de sua aplicação; entretanto, que não se iluda o homem, em vista de um alardeado poder de perdão que alguns se atribuem, pois a Lei existe e não foi revogada pelo Cristo (veja Gálatas 6, verso 7 e Mateus 5, versos 17-18).
Bibliografia.
Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002.
Símbolos Secretos dos Rosacruzes dos Séculos XVI e XVII. Página 29. Rio de Janeiro: Renes, 1978.