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Veremos o Cristo na Aura Terreste


Poucos viram a Luz Indescritível, mais brilhante que o sol do meio-dia (Atos 26, verso13), que o Apóstolo Paulo viu quando viajava para Damasco. Os expoentes daqueles que viram esta Luz, pois ela traz sem si níveis diferenciados de conhecimento, entraram para a história. Plotino, Boehme, Santo Agostinho, São João da Cruz, Dionísio, Maomé, Walt Whitman, Balzac e outros.

Rudolf Steiner defende a tese de que essa Luz maravilhosa, seria a visão do Cristo na aura da Terra e de que estaria destinada a todos nós.

Partilho da mesma opinião de Steiner, acrescida do fato de que esta seria a real e única missão do Cristo e não o alardeado perdão de nossos atos, pelos quais somos responsáveis, revogando assim a Lei do Carma (Aos Gálatas 6, verso 7).

Deixemos Steiner nos ensinar.

“Para tal, no entanto, era necessário o mediador. E um dos primeiros grandes mediadores foi aquele que de Saulo se tornou Paulo. O que podia Saulo saber, sendo ele uma espécie de Iniciado judeu?”.

“De sua Iniciação hebraica ele sabia: se o espírito crístico esteve num corpo humano e se esse corpo estiver morto, o Cristo deve estar presente na aura terrestre. Então deve ser possível, a quem é capaz de ver a aura terrestre com olhos espirituais, ver aí o Cristo”.

“O evento de Damasco foi possibilitado pelo fato de seus olhos espirituais lhe haverem sido abertos como num nascimento ocorrido fora de tempo no mundo. Assim, seus olhos espirituais lhe foram abertos como num nascimento prematuro; ele viu a aura terrestre, e nela o Cristo”.

“Agora ele conhecia o evento do Gólgota em seu significado, sabendo: o Cristo ressuscitou! Pois aquele que ele havia visto não podia ser vislumbrado antes na aura terrestre”.

Os quatro últimos excertos foram retirados da 14ª Conferência, O Evangelho Segundo João, Rudolf Steiner.

Prossigamos com Steiner.

“Estamos caminhando para uma época - isto deve ser recebido como uma comunicação – em que as forças superiores dos homens poderão visualizar o Cristo”.

“Um certo número de pessoas, ainda antes do fim do século XX (e nos próximos séculos também; acresço), terão a vivência do Cristo – como Paulo diante de Damasco (Atos 9, 21-22) -, não precisando de evangelhos ou documentos, assim como Paulo de nada precisou para ter conhecimento do Cristo”.

Os dois últimos excertos foram retirados da 10ª Conferência, O Evangelho Segundo Mateus, Rudolf Steiner.

Essa visão da Luz inefável, que para Steiner é a visão do Cristo na aura da Terra, representa para mim, a Primeira Iniciação. Essa Luz, que inicialmente será vista em um sonho, se condensa em um pequeno círculo e se transforma no Pássaro que anuncia o Mestre, que dá, isto é muito importante, ao então Iniciado, o Novo Nome (Apocalipse 2, verso 17) e uma Benção.

Veja neste site.

- O Sol dos Rosacruzes.

Bilbiografia.

Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002.

BUCKE, Richard Maurice. Consciência Cósmica. Curitiba: Ordem Rosacruz, 1996.

STEINER, Rudolf. O Evangelho Segundo João. 14ª Conferência. São Paulo: Antroposófica, 2007.

STEINER, Rudolf. O Evangelho Segundo Mateus. 10ª Conferência. São Paulo: Antroposófica, 1997.

UNDERHILL, Evelyn. Misticismo. Curitiba: Ordem Rosacruz, 2008.


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