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Consciência Auxilia Consciência


Como foi no início? Um mistério. Como a primeira consciência surgiu? Algo realmente sem resposta, a não ser para os teístas. “Somos vida”, “verdadeiros milagres ambulantes”, já o disse certa feita. Mas, como a expansão da vida se dá hoje, no nível de organização que o universo alcançou?

Hoje consciência auxilia consciência e a vida continua. Como é lindo ver uma mãe cuidando de seu bebê, ou ver uma cachorrinha, amamentando seus filhotes. Olhando para um bebê, eu digo para mim mesmo, “quanto trabalho esse sujeitinho vai dar”.

Todavia, esse auxiliar de uma consciência a outra, esse cuidar com zelo e carinho, não se dá apenas em nosso plano, mas nós, mesmos crescidos, precisamos de cuidado durante o sono. Esse auxílio vem da Sagrada Hierarquia Celestial, seres que cumpriram sua etapa humana antes do homem e hoje são conhecidos como Anjos (grego), Elohim (hebraico), Mestres (Ordens Iniciáticas) ou Dhyan-Chohans (sânscrito).

Assim ensina Rudolf Steiner.

“Se dependesse somente dos Senhores, a cada noite aconteceria que, tendo os Senhores abandonado seus sistemas nervoso e sanguíneo, o corpo deveria sucumbir. Ele morreria no mesmo instante em que o corpo astral e o eu abandonassem os corpos físico e etérico”.

“Porém o olhar clarividente observa como então outras entidades, entidades espirituais mais elevadas, os preenchem. Ele vê como estas penetram nele e fazem o que o homem justamente não faz durante a noite: prover os sistemas sanguíneo e nervoso”.

“Trata-se, porém, das mesmas entidades que criaram o homem na medida em que ele consiste em corpo físico e etérico – não somente hoje, mas de encarnação em encarnação. São as mesmas entidades que no antigo Saturno fizeram surgir o primeiro rudimento do corpo físico e que, no Sol, elaboraram o corpo etérico”.

Sejamos gratos pela vida.



Bibliografia.

Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnett. Cartas 88 e 90 – dois Tratados do Mestre Koot Hoo Mi sobre deus – Volume II. Brasília: Teosófica, 2001.

STEINER, Rudolf. Segunda Conferência. Página 60. O Apocalipse de João. São Paulo: Antroposófica, 2003.


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