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A Vida É Por Estrelas


Todo o universo é iluminado, não há escuridão, pois a luz de uma estrela se une à luz de outra estrela, como a iluminação das ruas.

Dados recentes (2014) dão conta da existência de 300 bilhões de galáxias, sendo que a nossa, a Via Láctea, tem estimada atualmente, com os meios tecnológicos existentes para observação, um número aproximado de 300 bilhões de estrelas; mas, há tanto estrelas maiores do que a nossa estrela Sol, quanto galáxias muito maiores do que a nossa Via Láctea. O Google sabe isto.

A vida se desenvolve por estrelas, no nosso caso a estrela Sol, e portanto, dizemos Sistema Solar. Mas este nome não pode ser aplicado aos sistemas de outras estrelas. Por exemplo, citemos Aldebaran, a estrela mais brilhante da constelação de Touro. Se dissermos, Sistema Aldebaranar, estaríamos criando uma palavra horrorosa, dissonante; temos que dizer então, Sistema de Aldebaran. Da mesma forma, com a estrela Regulus, a mais brilhante da constelação de Leão. Não podemos dizer Sistema Regulusar, e sim, Sistema de Regulus. E assim em diante. Cada estrela é um sistema estelar, e o mais importante, um berçário de vida. Digamos então, acertadamente, que o universo é preenchido por Sistemas Estelares.

Em cada estrela existe um sistema para gerar a vida, com sete dimensões ou Planos Vibratórios. A Teosofia denomina esses Planos, em ordem inversa de frequência vibratória, de Planos Adi, Monádico, Átmico, Búdico, Mental, Astral e Físico. A vida se desenvolve através de cada uma dessas dimensões, e assim a evolução em uma estrela alcança até o Plano Átmico, pois os outros dois Planos (Adi e Monádico), não são propriamente campo de evolução humana. Cinco Planos então são usados para a evolução (Átmico, Búdico, Mental, Astral e Físico) e como os Planos Mental e Físico são divididos em dois, temos sete Planos para a vida evoluir.

É em um sistema estelar que a Mônada da Teosofia e o Espírito Virginal de Max Heindel, evoluem da inconsciência para a autoconsciência, alcançando níveis elevados de evolução e adentrando à Sagrada Hierarquia Celestial, que Dionísio noticia serem de nove níveis, os conhecidos pelos nomes de Serafim, Querubim, Tronos, Domínios, Virtudes, Potestades, Principados, Arcanjos e Anjos. A grande questão teológica é de que não foram criados à parte pelo Logos Solar, o verdadeiro “deus” para o seu sistema, mas que evoluíram em Cadeias Planetárias (grupo de sete planetas, em diferentes dimensões) anteriores. Também o Logos Estelar, aquele elevado Ser cujo corpo físico é uma estrela, é fruto da evolução.

Porém, a evolução não se encerra em um Sistema Solar. Ela prossegue, conforme a escola estudada, em outros seis ou onze níveis, dos quais nada se sabe. Nesses níveis a consciência alcança etapas tão elevadas, seres maravilhosos que no momento, são impossíveis de serem imaginados por nós, seres ainda humanos, usando corpo físico, o corpo mais denso e de frequência vibratória mais baixa do universo. Esses níveis também são subdivididos em dimensões.

Poderá acontecer, de em um futuro próximo, não se encontrar planetas no Plano Físico de uma estrela, mas isto não significará que ela não tenha planetas, mas sim, que naquele momento, essa estrela tem planetas apenas em outras dimensões que não a física.

Não se esqueçam, cada estrela é um berçário de vida.

E a Divindade máxima, criadora ou fonte de todos os bilhões de galáxias, de um número inimaginável de estrelas e de todas as dimensões? Acredito que exista, mas não consigo vislumbrá-la.

Por ora, fico com Paulo, só que me referindo ao Logos do Sistema Solar: “pois nele vivemos, nos movemos, existimos e temos o nosso ser” (Atos 17, 28).


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