À medida que o Estudante progredir na Senda, deve ficar atento aos “recados” que irá receber, que tanto dirão respeito à sua própria vida, como a detalhes de sua caminhada na Senda. Esses recados são dados em uma situação de sonho ou afloram à consciência logo ao acordar.
Os recados podem ser de cinco fontes: 1) de um Mestre 2) de um Discípulo adiantado na Senda 3) de um Deva, uma evolução paralela à humana 4) de um Espírito da Natureza, agindo sob a orientação de um Deva e finalmente, 5) do Eu Interior (Ordem Rosacruz) ou Ego (Teosofia) do próprio Estudante. Apenas a última hipótese será tema deste Artigo. Com a experiência o Estudante aprenderá a distinguir a fonte. Segue a forma de ação do Ego.
“Presentemente, porém, estamos tratando com a maioria menos desenvolvida, que ainda estende, às apalpadelas, como ondulantes tentáculos no oceano da existência, as personalidades (Eu Objetivo da Ordem Rosacruz; acresço) que são elas próprias nos planos inferiores da vida. Contudo, ainda não estão de forma alguma conscientes de que essas personalidades constituem meios através dos quais têm de ser nutridos e crescer. Nada veem de seu passado nem de seu futuro, já que ainda não estão conscientes em seu próprio plano. Apesar disso, à proporção que vão recolhendo e assimilando experiência, desenvolvem o senso de que certas coisas são boas, e outras são más, e isso se expressa imperfeitamente na personalidade vinculada como o início de uma consciência, a sensação do errado e do certo. Aos poucos, conforme evoluem, esse senso vai se delineando com maior clareza na natureza inferior, e torna-se um guia mais eficiente”.
“Por meio das oportunidades dadas pelo relance de consciência a que nos referimos há pouco, os Egos (Eu Interior da ordem Rosacruz; acresço) mais avançados desse subplano (o Terceiro subplano, o mais baixo em nível vibratório do Plano Mental Superior; acresço) desenvolvem-se a um ponto no qual se ocupam em estudar seu passado, retraçando as causas que estão nele, e aprendendo muito da retrospecção, de forma que os impulsos enviados para baixo vão se tornando mais claros e definidos, e se traduzem, na consciência inferior, como firmes convicções e intuições imperativas” (Capítulo XIX, página 113, O Corpo Causal e o Ego, Arthur E. Powell, Teosofia).
Darei dois exemplos de minha experiência.
Em Outubro de 2007, sonhei com a frase “Siga a Floração” e posteriormente fiz um Artigo a respeito.
Em Setembro de 2010, estava agradecendo enfaticamente ao Eu Interior ou Ego, pela vida e existência, mas realmente, queria que Ele cuidasse melhor de meu corpo físico. A resposta veio rápida e fulminante: “Não me venha com aras”. Pesquisei o significado da palavra “aras”, e ela significa altar. Conclui que o Eu Interior não queria bajulação ou altares e parei de fazer o que vinha fazendo.
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