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Cadeia Planetária


Um tema extremamente árduo, complexo, pois mesmo autores como Blavatsky, Leadbeater, Max Heindel, Arthur E. Powell, A. P. Sinnett, Annie Besant e outros, não dão todos os detalhes de como se efetua a evolução, através dos Sete Globos ou Planetas, que formam uma Cadeia Planetária, sendo que sete delas, formam um Esquema de Evolução.

Em cada Planeta de uma Cadeia Planetária, que contém sete Planetas, ocorre a evolução de três Reinos Elementais e mais quatro outros Reinos, sendo eles o Mineral, Vegetal, Animal e Humano. O que define o corpo mais denso a ser usado pela humanidade daquela Cadeia, é o seu Planeta mais denso, o Globo D da Cadeia. Essa é a linha de evolução humana, mas existe ao menos mais uma linha evolutiva que conduz ao Reino dos Devas, que não é objeto deste Artigo.

Há diferentes linhas de evolução para os humanos, conforme a Cadeia na qual se individualizam. Este fato é bem destacado por Max Heindel, em seu Conceito Rosacruz do Cosmos, Capítulos V a XII.

Não há como precisar a duração de uma Cadeia Planetária, mas a meu ver, são tão prolongadas, que a própria estrela que dá vida à Cadeia, se for como o nosso Sol, teria que nascer e morrer mais de uma vez, para completar um Esquema de Evolução ou Sete Cadeias Planetárias.

Em cada Cadeia Planetária existe um objetivo a ser alcançado. Na primeira Cadeia de nosso Esquema de Evolução foi a Primeira Iniciação; na segunda Cadeia foi a Terceira Iniciação; na Terceira Cadeia, o Grau de Arhat ou a Quarta Iniciação e na Quarta Cadeia, a nossa, o nível de Adepto ou Mestre, a Quinta Iniciação (Capítulo IX, páginas 62/63, O Sistema Solar, Arthur E. Powell, Teosofia).

Nem todos alcançam o objetivo previsto para a Cadeia Planetária e assim temos “os Atrasados”. Para Arthur E. Powell, no livro citado, esses atrasados ingressam novamente como humanos na próxima Cadeia (veja Capítulos XX a XXV de O Sistema Solar).

Max Heindel tem, entretanto, uma opinião diferente. Escrevendo sobre a Cadeia anterior a nossa, a Cadeia Lunar, vê nesses atrasados, os Seres Lucíferos, que tanto se beneficiaram do homem, como os auxiliaram (veja Capítulo XII, página 259, de Conceito Rosacruz do Cosmos). Não pretendo resolver o dilema, mas apenas apresentar as duas opiniões.

O estudo é repleto de sutilezas, e aqueles que se dedicarem a fazê-lo, com certeza ficarão com muitas perguntas sem resposta. Vale a respeito, a advertência do Mestre Koot hoo Mi.

“Terei de manter silêncio em relação aos Dhyan Chohans (Mestres, acresço) e tampouco posso revelar a vocês os segredos relativos aos homens da Sétima Ronda (em nossa Cadeia, estamos na Quarta Ronda, acresço). A percepção das etapas mais elevadas do ser humano neste Planeta (e na Cadeia Terrestre, acresço) não pode ser alcançada pela mera aquisição de conhecimento. Nem volumes inteiros com a informação mais perfeitamente construída poderiam revelar ao homem a vida nas regiões (Planos Vibratórios, acresço) mais elevadas. A pessoa tem que obter conhecimento dos fatos espirituais através da experiência pessoal e da observação direta” (Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnett, Volume I, Carta 65, página 269, Teosofia).

Bibliografia.

- O Sistema Solar, Arthur E. Powell, Teosofia

- Conceito Rosacruz do Cosmos, Max Heindel, Fratenidade Rosacruz, Capítulos V a XII

- A Visão Teosófica das Origens do Homem, Annie Besant e C. W. Leadbeater, Teosofia (publicado também sob o nome: “O homem: donde e como veio, e para onde vai”).


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