O livro que citarei abaixo, cujas teorias apesar de levar aos mesmos resultados que os ensinos e práticas de um Ordem Iniciática autêntica, deve, a meu ver, ser ignorado quando recomenda a prática da Ioga, guru ou professor, ou mesmo o vegetarianismo, se o Estudante ainda não estiver preparado para ele.
O caminho para o Estudante Oriental é naturalmente a Ioga, mas para o Estudante Ocidental a Senda será mais facilmente trilhada em uma Ordem Iniciática autêntica, como a Ordem Rosacruz – Amorc, por exemplo.
Isto posto, vamos à tese defendida pelo autor, no que respeita ao Sono e Iniciação.
“Nos tempos modernos, os adeptos hierofantes ainda estão à espera daqueles julgados dignos de serem admitidos, e numa continuação ininterrupta ainda os recebem e os Iniciam” (página 198; acresci a maiúscula).
“Além disto, durante o sono natural do corpo, o Eu Interior (acresci a maiúscula) é levado à presença dos hierofantes e Iniciados. Deste modo, o recém-nascido é recebido na qualidade de membro ativo daquela Irmandade de homens e mulheres perfeitos, e de Iniciados, mediante os quais nos tempos muito antigos, a Tradição do Mistério era iniciada no planeta Terra” (página 198).
“Como consequência, já não será mais inteiramente necessário realizar o ritual completo da Iniciação, na presença da individualidade física. Esta poderá ter adormecido naturalmente em seu próprio país e dentro do Eu afastado daquela, ficando assim livre para ingressar nos estados profundamente espirituais, quer em êxtase ou consciente, ou estando o corpo (físico, acresço) adormecido ou desperto. A verdadeira Iniciação é recebida e experimentada pela entidade espiritual, que é a habitante imortal do corpo físico durante as horas em que está desperto” (página 215).
“Ao findar a cerimônia, o hierofante ordena que o Iniciado volte (poderíamos quase dizer, que ele volte ao ponto de partida), para o corpo físico, sendo que as limitações da mente-cérebro se fecham em parte, mas não inteiramente, sobre a consciência desperta. Entretanto permanece a lembrança ...” (página 218).
Excertos extraídos do livro “O Chamado do Alto”, Geoffrey Hodson, Teosofia.
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