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Alquimia – Obra Natural


Os solos áridos me terão por tolo, néscio ou arrogante. Os solos em que a semente mística já foi plantada, mas ainda não germinou, permitirão que a teoria permaneça em suas mentes. Os solos em que a semente mística já germinou, poderão encontrar aqui uma explicação.

Como todos sabem, existem duas Alquimias, a de Oratório e a de Laboratório. A primeira é a tese deste Artigo, e é chamada também de Obra Natural, Alquimia Filosófica ou Alquimia Moral.

Sobre esta obra natural falaremos agora.

O Princípio – “No princípio é o Subjectum, que se recebe da natureza diretamente nas mãos” (Símbolos Secretos dos Rosacruzes dos Séculos XVI e XVII, página 15, Ordem Rosacruz).

Tintura Universal – “Aí jaz oculta a Tintura Universal de todos os metais, animais e plantas” (Símbolos Secretos dos Rosacruzes dos Séculos XVI e XVII, página 15, Ordem Rosacruz).

Obra Natural – “Pois esta Obra Natural não é tão desajeitada como a dos alquimistas comuns, com seus desastrados trastes, seus fogareiros de carvão, suas cubas fundidoras e seus cadinhos de refinação, e com todo o restante de suas tralhas” (Símbolos Secretos dos Rosacruzes dos Séculos XVI e XVII, página 16, Ordem Rosacruz).

O Orvalho do Céu – “Que Deus te dê/ o orvalho do céu/ e as gorduras da terra,/ trigo e vinho em abundância” (Gênesis, 27,28; Bíblia de Jerusalém; Mutus Liber, Pranchas 1, 4, 9 e 12; Benção a Jacó).

O Athanor e sua localização – “quando falam do grande e único athanor/ que todos podem usar,/ que está nas mãos de todos/ e que os homens possuem sem saber/ fazem alusão à alquimia filosófica e moral” (A Grande Obra, dogma e Ritual de Alta Magia, Eliphas Levi).

A Consumação da Obra – A Obra Natural inicia-se no Princípio e utilizando o Athanor, progride até sua consumação, quando o Neófito se torna Mestre.

Raymond Bernard está na Mansão Secreta de Lisboa, sentando à mesa retangular de 14 cadeiras, juntamente com os Doze Mestres ou Rosacruzes daquela mansão. O Pai Rosenkreutz faz um longo discurso e encerrando, pousa as mãos sobre a mesa, a palma voltada para cima, enquanto seus pares levantam a mão direita em sua direção, a mão esquerda colocada sobre o coração. Raymond Bernard descreve o que vê.

“Assisto a uma espécie de troca fluídica de raro poder, pois fico ofuscado pela estranha condensação de energia que se estabelece no meio deles. Eles parecem não formar mais que um só ser” (sobre a mesa retangular de 14 cadeiras, veja Viena, página 47; contexto e texto retirados de Lisboa, páginas 69/74, As Mansões Secretas da Rosacruz, Raymond Bernard, Ordem Rosacruz).


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Livro - O Sol dos Rosacruzes

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