E o Anjinho “tava numa boa”, só “curtindo” a “música das esferas”, bebericando “ambrosia” e deixando-se penetrar pela “essência divina”.
Como pertencia a uma linha de evolução diferente da nossa, não havia tomado corpo físico, sendo seu corpo mais denso o corpo vital ou duplo etérico, que teve todos os seus chakras despertos em uma Cadeia Planetária anterior.
Só que “sobrou para ele” nos ajudar. E assim levava para onde ia seu “celular etérico” que tocava sem cessar naquele momento. Este “deus do sistema solar” pensou; “não dá uma folga”. “Só pode ser mais um humano que caiu em um buraco existencial”; disse para si mesmo.
Recebida a missão, tomou de sua “lanterna etérica”, suas corda e escada etéricas” e lá se foi, atender o chamado.
Os humanos tinham diversas avenidas amplas e iluminadas para percorrer, mas insistiam em andar pelas ruas escuras, sem nenhuma iluminação. E “para variar”, mais um tinha feito isso. Assim, cair em um buraco foi mera conseqüência de sua própria decisão.
O Anjinho chegou ao local e prontamente ajudou o humano. As primeiras palavras do humano não foram para agradecer, mas para reclamar “droga, por que deus põe estes buracos no caminho da gente”.
O Anjinho ainda tentou lhe indicar a avenida iluminada, mas o humano “nada”. Prosseguiu seu caminho pela rua escura, maldizendo quem “fez” o buraco.
Bem, e o Anjinho?
Voltou para a “música das esferas”, a “ambrosia”...até novo chamado.
PS: Sobre linha de evolução paralela veja:
- Compêndio de Teosofia, Cap VI, página 69, C. W. Leadbeater, Teosofia.
- Conceito Rosacruz do Cosmos, página 258, 310 e 338, Max Heindel, Fraternidade Rosacruz.
Inspirado ainda em uma Monografia da Ordem Rosacruz, Amorc.