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Noite Negra da Alma e a Própria Vida


A Noite Negra da Alma, período estéril na vida de todo místico, antes de alcançar a Iluminação ou a Consciência Cósmica, é de tal natureza, que às vezes pode avançar pela própria vida e ocupação do Estudante.

Embora já tenha criticado Evelyn Underhill, quando defende ou faz apologia de Mortificações, em seu livro Misticismo, que a Ordem Rosacruz, AMORC, publicou; não deixei de reconhecer que há muita coisa boa em seu livro.

Isso é o que acontece, por exemplo, às páginas 614/628, mais precisamente no capítulo IX, da Segunda Parte de seu livro, que nos dá uma excelente visão, ao comentar passagens da Noite Negra de Heinrich Suso, que avançaram sobre a vida deste notável místico do século XIV.

À página 619, vemos que após o contato com um Mestre, que Suso enfrentaria “a ruína de sua reputação”; de que seria “um objeto de desprezo para as pessoas”.

À página 620, vemos que Suso sofreu de profunda depressão, tanto que “tinha a impressão de que uma montanha pesava sobre seu coração”.

À página 624, vemos o sofrimento de Suso, que enfrentou as “mais sombrias e amargas provas da experiência humana”.

À página 625 vemos que Ele foi alvo de mentiras e ardis, sendo denunciado caluniosamente por “uma mulher maldosa”, que “o acusou de ser o pai de seu filho” e “conseguiu destruir totalmente a sua reputação”.

Assim a Noite Negra não é apenas a falta de contato com os Mestres ou com o Eu interior, mas também se reveste do que, a meu ver, é uma purgação do Carma do Estudante, preparando-o ou de uma certa forma, fazendo-o merecedor de alcançar Consciência Cósmica.


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