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Logos do Sistema Solar


É realmente inconcebível tentarmos conceituar Deus, como a fonte e a consciência de todas as galáxias e de todas as dimensões ou planos vibratórios, onde habitam um número inimaginável de seres.

Assim, tanto Max Heindel, em seu Conceito Rosacruz do Cosmos, como Madame Blavatsky, em A Doutrina Secreta, tentaram explicar como a evolução se dá em apenas um Sistema Solar, ou seja, em uma única estrela, com seu Logos ou “deus” do sistema Solar, do qual se originam inúmeras Hierarquias de Seres Celestiais, que se doarão para que neste sistema solar, várias ondas de vida nasçam e evoluam.

É Annie Besant, em A Sabedoria Antiga, em seu Capítulo I, que nos dará uma bela ideia do que seria o Logos ou o “deus” do sistema solar:

“Saindo das profundezas da Existência Una, do Uno além de todo pensamento e de todo discurso, um Logos, impondo um limite a Si mesmo, circunscrevendo voluntariamente o âmbito de seu próprio Ser, torna-se o Deus manifestado, e traçando a esfera limitativa de sua atividade, Ele delimita a área de seu universo.

No interior daquela esfera o universo nasce, evolui e morre; n’Ele o universo vive, se move e tem o seu ser; sua matéria é a emanação Dele; suas forças e energias são correntes de sua Vida; Ele é imanente em cada átomo, a tudo permeia, a tudo desenvolve; Ele é a sua fonte e seu fim, a sua causa e o seu objeto, o seu centro e circunferência, e o Universo tem n’Ele a sua fundação segura, n’Ele respira como seu espaço-ambiente; Ele está em todas as coisas, e todas as coisas estão n’Ele.

Assim nos ensinaram os Guardiães da Sabedoria Antiga, sobre a origem dos mundos manifestados”.

Neste sentido Lucas equiparou o Cristo, enquanto Poder Criador de Deus, ao Logos Solar e assim diz:

“Pois nele vivemos, nos movemos e existimos” (Atos, 17, 28).


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