Toda esta minha existência tem girado em torno da seguinte afirmação: como sou dependente dos prazeres sensoriais, realmente, sem exceção de nenhum deles.
Por outro lado, me pergunto: estarei disposto a abrir mão do que desfruto agora, para partilhar algo com um irmão qualquer, deste universo?
Estarei apto a realizar alguma das minhas ambições psíquicas, como curar, por exemplo, se para conseguir tal feito, tenha de dar menos atenção aos prazeres sensoriais citados anteriormente (Setembro de 2003 – parece que seriam energias de níveis diferentes).
Caso realmente tenha de ser assim, terei forças para tanto?
Sinceramente, não sei!
Tanto é assim, que me proponho a colocar idéias num pequeno manuscrito, que por momentos me parecem utópicas, mas por sentir interiormente que são verdadeiras, é que resolvi tornar público o meu apelo, certo de que a união mental de todos levará à vitória sobre as limitações materiais, à glória e à paz, pois teremos vencido o duro adversário e nos harmonizado com Deus.
A resposta à presente indagação é afirmativa.
Muitos de nós, e provavelmente você que está neste momento, lendo estas breves palavras, quer evoluir, quer alçar vôos maiores do que suas companheiras gaivotas, como Fernão Capelo, de Richard Bach.
O exemplo contemporâneo, narrado e presente no nosso subconsciente, não é outro, senão Jesus.
Ao passarmos os olhos pela Bíblia, vemos o convite formulado por diversas vezes e em vários pontos: “Aquele que acredita em mim, fará as obras que faço e ainda maiores (João, Cap. 14, vs. 12)”; “Sede, pois perfeitos, como perfeito é vosso Pai que está no céu (Mateus, Cap. 5, vs. 48)”; Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: muda-te daqui para acolá, e ele mudar-se-á, e nada vos será impossível (Lucas, Cap. 17, vs. 6) ““; Procurai primeiro o seu Reino e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo (Mateus, Cap. 6, vs. 33) ““.
Poderíamos enumerar outros, mas estes acredito, são suficientes. À medida que analisamos os dados que dispomos, os livros que lemos, os livros sagrados, vamos verificando que tudo se encaixa perfeitamente e apesar de nossas falhas, de nossas quedas, vacilações, o objetivo pouco a pouco se aproxima de nós.
Não somos farsantes, nem embriagados com belas palavras.
Da reflexão nascerá a coragem para abdicarmos do que necessário for e partirmos ao encontro do PAI, nos dizeres de Jesus, e finalmente, atingirmos o cume da montanha, o nível da Maestria e o domínio da vida.