Poderíamos fazer colocações clássicas de psicologia e ética. Porém, se estas resolvessem, a humanidade não estaria no “buraco” em que se encontra.
O certo e o errado são relativos. Dependem dos costumes da nação. Grande hipocrisia!
Certo é aquilo que nos auxilia e errado o que nos prejudica. Grande egoísmo.
Certo é aquilo que nos auxilia e não prejudica a terceiros, e errado é aquilo que não nas auxilia e nem auxilia a terceiros. Mas será errado aquilo que não nos auxilia e dá prazer a terceiros?
Alguém disse, nada é bom ou mal em si mesmo, senão nos conceitos que o homem realiza sobre o ato. Sendo assim, o certo e o errado dependeriam unicamente de cada homem.
Que grande confusão, não?
Se alguém bate à nossa porta devemos atender? Certo! Devemos alimentar. Certo! Quem sabe errado? Quem sabe estaremos simplesmente alimentando a sua falta de ânimo para enfrentar a vida.
A única coisa que penso que realmente seja certa, e que talvez jamais veja, é baseada no seguinte raciocínio:
“A água existe. As plantas crescem. A energia que as faz crescer não é medida em medidores e nem nos é cobrada. Os minerais se formam. A energia que os impulsiona em novas organizações atômicas, não é medida e nem nos é cobrada.
O homem manipula as coisas que encontra em seu caminho. Tudo o que existe é da humanidade e assim deve ser.
Os menos preparados intelectualmente deverão ser assistidos.
Os preguiçosos incitados a trabalhar.
E a todos deve ser dado o mesmo quinhão, os mesmos bens e as mesmas regalias”.
Sonhemos com isso, pelo menos.