Quando a quantidade de água é tamanha, e não há vazão, os diques se rompem, não suportando a pressão.
Da mesma forma, quando a injustiça social for sufocante, o cordão que possibilita a vida em comum se romperá, dando lugar aos saques, aos crimes hediondos, ã balbúrdia, à posse pela força, pela luta, pela guerra. Quando isto acontecer, os poderosos saberão que existe algo além deles próprios.
Mas, é necessário que seja assim?
Os sinais dessa situação já despontam em vários pontos do mundo. Os noticiários da TV relatam casos isolados de revolta e insubordinação contra a atual distribuição de bens e rendas. O número de criminosos se multiplica de maneira assustadora. Não há paz. Há medo e angústia.
Não é necessário que seja assim. Podemos e devemos mudar este estado de coisas. Agindo de maneira disciplinada e ordeira, podemos reestruturar a sociedade atual, conscientizando seus cidadãos do perigo da sua forma de agir e relacionar-se com seus iguais.
Qual é o maior bem?
O bem da vida, sem o qual não há como gozar os demais bens.
Basta a vida? Não. A vida implica saúde. Para termos saúde, devemos estar emocionalmente estáveis.
Você poderoso, dentro de sua casa imensa, está emocionalmente estável?
Quando sua filha vai para a escola, você fica totalmente tranqüilo ou teme pela sorte dela?
Seja sincero, reflita, adianta viver dessa maneira?
Vamos mudar! Vamos? Ótimo.
A macieira dará maças sempre, esta é a lei.
Só haverá paz, se houver equilíbrio. Quem sabe a conscientização virá antes do caos!