Existe uma lei, a lei do Amor. Por esta lei, átomo atrai átomo, molécula atrai molécula e estruturas complexas atraem estruturas complexas. Tudo se manifesta dessa forma. A lei da atração e repulsão, manifesta-se de uma maneira matematicamente perfeita.
Quanto aos relacionamentos humanos, existe uma lei idêntica, guardadas as devidas proporções, com a lei da matéria. É a lei do amor, através da qual devemos aos nossos semelhantes, o mesmo que esperamos para nós.
Naturalmente que existe também uma lei de atração e repulsão, ou ação e reação, ou causa e efeito, através do qual o universo é mantido em equilíbrio. Mas, mesmo esta lei de causa e efeito, está subordinada à Lei Maior, que é a Lei do Amor. Assim, na seqüência de atos levados a efeito durante uma existência, o homem segue duas leis, mesmo não tendo consciência disso: a da Causa e Efeito, que se subordina por sua vez, à Lei do Amor.
A injustiça é aparente, pois a dor e a morte pertencem ao reino físico, transitório, mutável. O reino psíquico, imutável e eterno é justo, pois presumo que o homem não tenha poder para interferir no mesmo, como faz no reino material.
A justiça terrena esforça-se por vislumbrar algo da verdadeira justiça, porém é falha e não poderia ser de outra forma. Os homens vão tratando os problemas criados, da forma como o vêem. Conforme se ampliar a visão do homem, a maneira de tratar seus semelhantes deverá mudar. Por ora, é necessário lembrarmos que não existe impunidade, pois o universo sempre tende ao equilíbrio; que somente com a materialização de determinados comportamentos, de determinadas condições sociais, poderemos erradicar de nosso planeta, a vida marginal, as ações perversas e o chamado mal.